sábado

her taste of adventure is not exhausted

they say it's the way you wear your hat
i say it's the mind you have on at
they say it's me, my style, my tos and fros
i say it's the weather, the blues, the wooes
they say your pajamas were cute
i say your flavors are absolute
and so we go on saying this and that
till we cannot stop
and the night becomes a nightmare
full of reasonable thoughts
not until i won't be able to sleep
i'll watch you in deep
in your dos and dids


aos pés


Estivemos aos nossos pés, ensolaradas. Ela e eu, depois de andar no píer. De saída de banho azul turquesa, sapatinhos de moleca; eu, de havaianas e o biquíni floreado, lavara as pernas na beira. No mar, não tem mal nenhum. O que tem, as ondas levam. E quando trazem de volta o mal, se é que o mal vem junto, já não estamos mais ali. Ele nos salva, a todo instante. É o itinerante que nunca desiste. 
Escreveu a linda Cínthya Verri: “se o mar pudesse acenar/ele nunca voltaria”. 

quinta-feira

so long, gregory


Você, que tantos desuniu, pois enquanto alguns afirmaram não perder um episódio de sua série, outros mentiam dizendo que não gostavam de você. E há, é claro, os que simplesmente o ignoraram.

Você, que foi capaz de pôr sedativo no café de seu melhor amigo para injetar nele a primeira dose de quimioterapia sem que ele concordasse, só porque precisava dele por mais tempo vivo.

Você, que tirou o respirador da boca de um paciente em agonia, para que ele confessasse uma verdade de que você suspeitava, e assim pudesse curá-lo, segundo seus delírios e prepotência. Sim, naquele episódio, você o curou.

Você, que foi planejado pela TV norteamericana, mas é um inglês, e por isso posso dizer que o adoro.

Você, House, por quem me apaixonei perdidamente, mais do que por Marcos Paulo na telenovela Carinhoso, mais do que pelo Capitão Nascimento em Tropa de Elite 2 ou Andy Garcia em Modigliani, mais do que por Jorge Aragão e sua banda tocando a Ária da Corda Sol ou o personagem sueco de A Delicadeza do Amor.

Bom, quanto ao Andy Garcia... everybody lies.

Você! Que pica uma bolinha no chão do consultório enquanto tenta encontrar um diagnóstico para uma criança moribunda.

Você, que chega em casa às cinco da manhã do hospital, senta no piano e toca “I’m sentimental/so I walk in the rain...”

Você, que manda sua equipe arrombar a casa do paciente usando os conhecimentos de ex-marginal de um de seus médicos, para que descubra na rotina do doente algo que possa solucionar o que parece insolúvel.

Você, que é o contrário da letra de My Way, embora pareça ser seu sinônimo.

Você, Greg, viciado em vicodine, que tem um buraco na perna e manca como Carlitos mancaria se fosse manco.
Você, que afirma ser a pessoa mais perturbada do mundo.
Você, que disse a Cuddy: “Eu fiz coisas horríveis para você. E vou fazer de novo. E então, você vai ver que eu não mudei.”

O homem a quem dá vontade de gritar: desumano!
Você, que não quer evitar, que não pode evitar, ser quem é.

“My life is pain. It has changed me. It made me a harder person.”



Eu não sei como vai ser minha vida sem você, House. Só sei como ela foi até agora.

quarta-feira

o urso, o gigante


"Eu me seguro em você e você em mim. Assim nenhum dos dois cai dessa altura. Depois giramos." E dançando sobre o abismo, o impasse entre o urso e o gigante foi resolvido com um simples abraço.

(Adaptado da postagem "A terceira margem do rio" do blog http://www.ecofuturo.org.br/premio/blog/show/753, sobre o livro A ponte, de Heinz Janisch e Helga Bansch, editora Brinque-Book.)

terça-feira

Ora:

                                                                                                     o silencioso agora.