A festa dos noivos aconteceu
no teatro do shopping center, na cidade ao lado. Ao lado assim como Capão da
Canoa, de Atlântida; Rivera, de Livramento. Assistiram uma comédia cujo enredo
era: como um casamento pode dar errado. Acostumada já, há um mês no
estrangeiro, entendeu tudo. A peça, assim como o jantar, fora escolha da
madrinha dos recém-casados: juraram perante o pastor e juiz à uma da tarde. Às oito
da noite, começava a função. Era pra ser de humor, mas para uma brasileira que
lia Millôr, passou mais por programa de auditório, só que muito bem produzido,
desses em que uma pessoa começa a rir da piada para entusiasmar as outras.
Resultou em pândega mesmo, e na definição do dicionário: “festa alegre,
estrondosa, farta de comidas e bebidas. Insensatez na maneira de se comportar –
insanidade. Brincadeira sem graça ou indelicada.” De fato, no jantar, ela pediu
o que lhe pareceu um bife. Ao ver o pernil em seu prato, alguns minutos depois,
deu-se por satisfeita.
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